Palmeiras reage às críticas e acusa rivais de fazer “pressão descomunal” sobre a arbitragem

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A polémica instalou-se no Brasileirão após o intenso Palmeiras–São Paulo (3-2), disputado no domingo. Um dia depois, o Palmeiras divulgou um comunicado contundente, no qual acusa outros clubes de exercerem uma "pressão descomunal" sobre a arbitragem e de tentarem "instaurar o caos" na competição para obter "vantagens futuras".

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A reação surge depois de São Paulo e Flamengo — dois rivais diretos na luta pelo título — terem criticado publicamente a CBF e a arbitragem do encontro, que levou ao afastamento do árbitro Ramon Abatti Abel. O São Paulo queixou-se de uma grande penalidade não assinalada quando perdia por 2-0, enquanto o Palmeiras alega faltas graves não punidas a Alan Franco e Bobadilla.

No comunicado, o clube orientado por Abel Ferreira afirma que é "demasiado cômodo creditar a uma decisão do árbitro uma virada épica, conquistada com o gosto do suor", e defende-se das críticas, alegando também ter sido prejudicado em alguns lances.

O Palmeiras aproveitou ainda para reiterar a sua posição em defesa da profissionalização da arbitragem brasileira, pedindo "mais investimentos em tecnologia e formação", e garantiu que não se junta às "manobras e acusações sem provas" de outros dirigentes.

"O nosso compromisso com o desenvolvimento do futebol brasileiro está acima de qualquer interesse individual. Esperamos que o STJD seja enérgico com aqueles que, de forma irresponsável, lançam suspeitas indevidas sobre pessoas e instituições", conclui o texto.

O clube recorda ainda que será o único candidato ao título a jogar durante a atual Data FIFA, mesmo desfalcado por convocatórias, defendendo que o crescimento do futebol brasileiro "exige espírito de colaboração e o fim do egoísmo".