A seleção portuguesa somou, esta terça-feira, o segundo triunfo no apuramento para o Mundial 2026 tendo-se conseguido impor sobre a Hungria por 3-2, em jogo da segunda jornada do Grupo F da qualificação europeia.
Veja o que disseram os jogadores lusos no rescaldo da partida na Puskas Arena.
Bernardo Silva, internacional português
Análise à partida: "Foi difícil. Gostávamos de o ter tornado um bocadinho mais fácil, mas feliz pelos três pontos. Sabíamos que ia ser complicado, em casa deles, com este ambiente forte. Cometemos alguns erros e permitimos algumas transições, contra equipas que defendem baixo. O mais importante é controlar a bola e não ter de correr 70 metros, eles tiveram hipóteses de correr. É sempre difícil encontrar o equilíbrio contra uma equipa que defende baixo, entre meter o máximo de jogadores na frente para deixar os defesas inconfortáveis, mas, ao mesmo tempo, encontrar o equilíbrio defensivo para estarmos bem posicionados quando perdemos a bola. Podíamos ter feito melhor, mas é do mais difícil no futebol, encontrar esse equilíbrio. Demos um passo gigante e isso é o mais importante".
Se Seleção já pode comprar a passagem: "Ainda não, infelizmente. Mas demos um passo gigante, sem dúvida".
Francisco Trincão, internacional luso
Jogo tornou-se difícil: "Sabíamos que ia ser difícil, uma equipa que joga bastante longo e nas segundas bolas. Foi difícil porque é uma equipa boa, mas ganhámos, o que é importante nestes jogos".
Maior dificuldade: "Sim, principalmente as bolas longas e segundas bolas, tínhamos de saber controlar, controlámos a maior parte do tempo, no final complicou-se um bocado na marcação nos cruzamentos, mas somos uma equipa grande, acreditámos até ao fim, ganhámos é o que importa."
Arranque perfeito: "O objetivo era esse, queríamos levar os seis pontos, agora temos dois jogos em casa e queremos resolver a qualificação."
A nível pessoal: "Como todos, tento fazer o meu, sou mais um e espero ajudar a equipa no futuro."
Ruben Neves também abordou o encontro, nomeadamente a sua utilização enquanto central. "Não, já sabíamos que ia ser um jogo difícil com a Hungria a jogar em casa. É uma equipa que cria muitas dificuldades a qualquer seleção. Sabíamos exatamente os pontos fortes da equipa da Hungria. Acabámos por sofrer dois golos nesses exatos pontos de que falo. Fizemos contra-ataques e cruzamentos. Tínhamos tudo muito bem identificado. Duas distrações foram dois golos da Hungria. Sabíamos que eles eram uma equipa muito clínica. Felizmente, conseguimos marcar três golos. Temos muita qualidade no nosso plantel para isso acontecer, mas, como é óbvio, temos que melhorar essa parte defensiva porque, sofrendo dois golos, torna mais difícil conseguir os três pontos".
Posição de central: "Não foi a primeira vez. Estou mais habituado a jogar a central numa linha de três. Como hoje, apareci muitas vezes numa linha de quatro defesas. Tento ajudar a equipa, seja em que posição for, seja para que posição sou chamado. Felizmente, conseguimos sair daqui com os três pontos que eram mais importantes".
Apuramento para o Mundial: "O nosso objetivo é estar no Mundial. O nosso objetivo é preparar muito bem este Mundial. Começámos da melhor forma, dois jogos, duas vitórias. Portanto, agora é trabalhar sobre isto."
Camisola 21 de Diogo Jota: "Como já falei anteriormente, é um orgulho poder vestir esta camisola. Os tempos não têm sido de todo fáceis. Felizmente tenho uma mulher em casa, tenho uma família espetacular. A quem tenho que agradecer imenso e de quem tenho muito orgulho. É importante olhar para a frente e fazer tudo para honrar o Diogo da melhor forma."